Pela quinta vez em oito meses de governo, a presidenta Dilma Rousseff demitiu um de seus ministros. O titular do Turismo, deputado federal Pedro Novais (MA) - que fora levado até a Esplanada abençoado pelo PMDB e por seu padrinho José Sarney - entregou sua carta de demissão por volta das 18h.
No final da noite, o partido indicou, depois de uma disputa acirrada entre as facções da legenda, o deputado Gastão Vieira, também maranhense e igualmente apadrinhado do presidente do Senado.
Desgastado dentro do governo desde que a imprensa mostrou, ainda antes de sua posse, que Novais havia usado a verba indenizatória da Câmara para cobrir despesas pessoais em um motel, o deputado não resistiu à revelação de que usara também a verba para bancar uma empregada particular e o motorista de sua mulher.
Na divulgação dessas facetas, os jornais O Estado de S.Paulo e Folha de São Paulo tiveram preponderância.
Entre uma revelação e outra, a Operação Voucher, deflagrada pela Polícia Federal, prendeu em agosto o então secretário executivo do ministério, Frederico Costa, e ampliou o desgaste. Nos últimos dias, Novais perdeu apoio também dentro do PMDB e se tornou vítima da "faxina" promovida pelo Planalto, que tem como alvo funcionários suspeitos de irregularidades.
O deputado Gastão Vieira, o substituto está no quinto mandato como parlçamentar e, conforme seu currículo, possui pouca experiência na área do turismo. Sua principal credencial é a relação com o presidente do Senado e a indicação só ocorreu após a cúpula do PMDB ter tentado emplacar outros nomes, todos vetados previamente.
Ontem (14), no início da noite, o vice Temer levou a Dilma a decisão da bancada de não sugerir ninguém, deixando para ela o eventual desgaste da escolha entre os 80 deputados.
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