O presidente da Ordem gaúcha, Claudio Lamachia participou, nesta quarta-feira (12), da "2ª Edição da Marcha contra Corrupção e à Impunidade", em Brasília.
Além de Lamachia, o presidente da CAA/RS, Arnaldo Guimarães e os conselheiros federais da entidade, Cléa Carpi, Renato Figueira e Luiz Carlos Levenzon também participaram da marcha.
O dirigente gaúcho, que no mesmo dia ainda participou de evento em Bento Gonçalves, afirma ter voltado da manifestação com a certeza de que a sociedade brasileira precisa "ir às ruas de forma pacífica, mas com o objetivo de impor seu desejo de mudanças no cenário político nacional de forma objetiva".
"As marchas são livres e democráticas, marcadas até o momento pela paz, mas precisam estar unidas por mudanças práticas e concretas", asseverou o dirigente gaúcho, citando como exemplo as propostas do Agora Chega, movimento nascido no RS, que defende nas suas manifestações os seguintes ítens: a aplicação das disposições da Lei Ficha Limpa em todos os níveis da administração pública; o fim da extensão do foro privilegiado e a revisão dos critérios de sua concessão; a análise e revisão dos critérios para apresentação de emendas parlamentares individuais ao orçamento da União; aprovação da PEC 50/2006 que prevê o fim do voto secreto no Congresso Federal; e a aprovação do PL que inclui os delitos de concussão, corrupção passiva e corrupção ativa no rol de crimes hediondos.
Com brados em defesa de ética na política e palavras de apoio a um Conselho Nacional de Justiça (CNJ) forte, o presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, liderou a comitiva de advogados na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Ao fazer uso da palavra no caminhão de som - única entidade representativa da sociedade a fazê-lo -, Ophir defendeu uma Justiça mais comprometida e pregou o fortalecimento do CNJ como órgão com poderes para punir juízes que cometem desvios de conduta. "Juiz que não tem nenhum tipo de problema ético, juiz que é sério e honesto não teme qualquer tipo de fiscalização e muito menos um CNJ forte", defendeu Ophir. "Hoje, os advogados estão aqui, abraçando esta causa. E por que fazemos isso? Porque não temos rabo preso a nenhum partido político. Não devemos aquilo que recebemos a nenhum governo e a nenhum governante. Essa é a grande condição para que possamos vir, de peito aberto, defender essas bandeiras" .
Ainda ao discursar do caminhão de som, o presidente da OAB desafiou entidades de magistrados ou do Ministério Público a saírem em defesa do combate à corrupção e de um CNJ forte e classificou liberdade e independência como as missões maiores da advocacia brasileira. "Podem ter certeza de que a OAB integra e apóia esse movimento. A Ordem seguirá trabalhando para que essas lutas sejam implementadas."
O presidente da OAB ainda se aliou à bandeira do Movimento de Combate à Corrupção, pelo fim do voto secreto, e reivindicou o julgamento célere, pelo Supremo Tribunal Federal, da constitucionalidade da Lei Ficha Limpa, à qual classificou de"luta da sociedade brasileira"."Precisamos exigir que o STF não só julgue, mas que diga à sociedade que essa lei representa a redenção dos costumes políticos neste país. Precisamos de uma política séria, em que o governante não faça da política uma extensão dos interesses privados".
Além de Lamachia, também estiveram presentes à marcha o secretário-geral adjunto da OAB Nacional, Marcus Vinícius Furtado Coêlho, o diretor-tesoureiro da entidade, Miguel Cançado, e o ex-presidente do Conselho Federal da OAB, Cezar Britto. Entre os presidentes de Seccionais da entidade participaram da marcha Francisco Caputo (Distrito Federal), Hélio Vieira (Rondônia), Henrique Neves Mariano (Pernambuco), José Lúcio Glomb (Paraná), Leonardo Avelino Duarte (Mato Grosso do Sul), Odon Bezerra Sobrinho (Paraíba) e Saul Quadros (Bahia).
Também estiveram presentes, pela OAB, representantes dos dirigentes das Seccionais, diversos conselheiros federais da entidade, presidentes de Comissões da OAB e advogados de todo o país.
Fonte: Da redação do Jornal da Ordem, com informações do CFOAB
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