O procurador-geral do Estado, Ronald Bicca, fez um périplo por Brasília, nos últimos dias, na missão de representar institucionalmente Goiás em visitas a lugares e pessoas importantes na estratégia de fortalecer o Estado em âmbito nacional. Ele se encontrou, por exemplo, com o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), que hipotecou apoio a pleitos do Estado junto ao governo federal, segundo declarações do próprio procurador.
De acordo com o procurador-geral, a relação pessoal dele com Temer ajudou a abrir o caminho do gabinete do vice-presidente, em uma audiência privada, na última terça-feira. "Somos amigos de longa data, ele também é procurador do Estado de carreira", observou Bicca. Ele acrescentou ainda que estreitou os laços com Michel Temer quando presidiu a Associação Nacional dos Procuradores de Estado (ANAPE) e o então deputado federal por São Paulo era presidente da Câmara Federal.
Segundo Bicca, vários assuntos foram conversados com Temer, mas alguns mereceram uma abordagem mais aprofundada."Solicitamos, entre várias questões, uma atenção dele especial em relação à Celg, tendo em vista sua expressão política e influência junto à presidente da República, Dilma Rousssef (PT), destacou Bicca.
"A Celg é uma questão política", lembrou, indicando que o trabalho institucional que realiza é, também, um fator importante para abrir canais para os agentes desta área do governo atuarem. Enfático, Bicca fez questão de destacar que o vice-presidente garantiu que a presidente Dilma "não está discriminando nenhum Estado, e que demonstra boa vontade para com as causas de Goiás".
Bicca lembra que a função que desempenhou, comparada a de um "embaixador" do governo goiano, foi uma iniciativa própria, mas dentro da missão de cada um dos auxiliares do governador Marconi Perillo (PSDB) em ajudar no desenvolvimento de Goiás. "Cada um tem que fazer a sua obrigação", defende.
Bicca afirmou manteve contato também com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), como Dias Toffolli. "A questão da manutenção dos benefícios fiscais não deixa de passar por estes relacionamentos pessoais, já que nestas conversas podemos mostrar a gravidade que seria para a economia do Estado a perda deles", justifica. O procurador-geral acredita que a manutenção desta política de incentivos é a única forma de promover a industrialização dos estados brasileiros fora do eixo sudeste-sul. "Alertamos para o perigo da inversão do fluxo migratório, de volta aos grandes centros, o que gera problemas, como o desemprego. E outras consequências gravíssimas. Mas as perspectivas são boas", acredita.
O procurador-geral disse que também esteve na sede da Caixa Econômica Federal, visitando conhecidos da diretoria jurídica, e informou que a parceria do banco com o governo está caminhando muito bem. "São várias questões, como a venda da folha de pagamento do funcionalismo, além de empréstimos para as prefeituras na área de saneamento, cursos técnicos, etc.", disse. Bicca lembra que a Caixa é um banco público, e que tem finalidade social, o que faz dela um parceiro muito interessante. "A finalidade dela não é o lucro", ressalta. (M. I.)
Fonte: Jornal O Hoje.
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