O presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ministro Milton de Moura França, foi agraciado com o Troféu Dom Quixote, que distingue personalidades que se destacam na defesa da ética, moralidade, dignidade, da justiça e dos direitos do cidadão.
A solenidade de entrega da comenda foi realizada nesta quarta-feira (3) na sede do Supremo Tribunal Federal (STF). A premiação foi instituída em 1999, pela Revista Justiça e Cidadania, cujo editor, Orpheu Santos Salles, escolheu o personagem de Miguel de Cervantes como símbolo da busca pela justiça, da pureza de intenções e da defesa da ética e da moral.
No TST, a outorga do troféu foi saudada pelo vice-presidente, ministro João Oreste Dalazen, durante a abertura da Seção I Especializada em Dissídios Individuais de hoje (4). Ele lembrou que a honraria é concedida a poucos juristas brasileiros, destacando que o ministro Moura França fez por merecê-la, pois "está empreendendo uma administração austera, idealista, firme e resoluta à frente do TST". A saudação foi também destacada pelo representante do Ministério Público, por advogados e servidores, durante a sessão.
O ministro Moura França, em agradecimento, ressaltou que receber uma homenagem é sempre um momento de muita alegria, mas também de reflexão, observando que "não há administração vitoriosa sem a colaboração de toda a Diretoria e também daqueles que compõem uma Corte". Desta forma, disse ele, recebe o prêmio em nome de todos os componentes da Corte Trabalhista, agradecendo, em especial, o apoio que tem recebido do vice-presidente, ministro João Oreste Dalazen, e do corregedor-geral da Justiça do Trabalho, ministro Carlos Alberto Reis de Paula.
Em sua vigésima solenidade de outorga, presidida pelo ex-senador e ex-ministro da Justiça Bernardo Cabral, a Confraria Dom Quixote já premiou mais de 200 personalidades. Na solenidade desta quarta-feira, além do ministro Milton de Moura França, receberam a distinção, entre outras personalidades, os ministros Cezar Peluso e Dias Toffoli, do STF; o presidente do STJ, ministro Ari Pargendler; os ministros de Estado Fernando Haddad, da Educação, e José Gomes Temporão, da Saúde; os ministros do STJ Gilson Dipp e Nancy Andrighi; o advogado-geral da União, Luís Inácio Lucena Adams e o presidente do Conselho de Administração do Bradesco, Lázaro de Mello Brandão.
(Dirceu Arcoverde)
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