O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, quer a apuração completa do episódio de negociação de contrato envolvendo o advogado Adriano Borges, genro do ministro Carlos Ayres Britto, do Supremo Tribunal Federal, e o ex-governador do Distrito Federal Joaquim Roriz, para saber se os advogados incidiram em conduta incompatível com o exercício ético da advocacia. A competência dessa apuração estará a cargo do Tribunal de Ética e Disciplina da Seccional da OAB do DF, para onde Ophir já encaminhou o caso, estendendo a investigação a todos os advogados, inclusive do ex-governador, citados na denúncia.
Ao mesmo tempo, o presidente nacional da OAB manifestou solidariedade ao ministro Carlos Ayres Britto, um dos maiores defensores da aplicação da Lei da Ficha Limpa nas eleições deste ano. De acordo com vídeo divulgado pela imprensa, Borges teria negociado com Roriz uma forma de atuar no caso, o que impediria a atuação do ministro no processo, o que acabaria favorecendo ao ex-governador. "Pela forma como tem se posicionado ao longo de sua trajetória no Judiciário, estou convencido que o ministro Ayres Britto não teve conhecimento das negociações.
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