Alcides Diniz, diretor-geral do STF, rebateu ontem (11) a crítica do Ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, à proposta de reajuste aos servidores do Judiciário Federal.
Diniz afirmou que o objetivo é evitar a evasão de profissionais para outras carreiras com melhores salários.
O Diretor disse que a discrepância salarial entre a remuneração de diferentes carreiras começou a se formar no final do primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo ele, o governo não discutiu os reajustes dados em 2009 aos servidores do TCU (32 a 48%), Camara dos Deputados (15%) e Senado Federal (46%).
"Hoje a política é de prestigiar carreiras. Nunca mais vamos ter um rejuste geral. O gigantismo da carreira no Judiciário inviabiliza, porque o governo pensa sempre em impacto" disse o Diretor Geral do STF.
Em julho, o presidente Lula assumiu o compromisso com o presidente do STF, Cezar Peluso, de retomar as negociações sobre aumento aos servidores do Judiciário logo após as eleições, para ouvir a opinião do próximo governo.
Dados apresentados pelo STF mostram que o salário final de um analista judiciário (R$ 10.436,11) é o menor entre carreiras semelhantes de outros poderes, como do analista legislativo do Senado, cuja remuneração final chega a R$ 23.721,00.
O maior salário final entre os três poderes é o de consultor legislativo do Senado, que chega a R$ 27.567,64.
Segundo levantamento da Diretoria-Geral do STf, a evasão de servidores no Judiciário Federal chega a 25%.
Comentário do Sindifolha:
"Governo sem fala em impacto financeiro e esquece de dizer que só este ano a Justiça Federal já arrecadou mais de R$ 19 bi, o que daria para pagar nosso plano pelo menos 3 (três) vezes".
Autor: Gazeta do Povo
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